Festas do Divino Espírito Santo na Lagoa da Conceição: Festa do Divino no Ribeirão da Ilha 2011

domingo, 12 de junho de 2011

A Festa aconteceu nos dias 11 e 12 de junho e foi organizada pelo casal festeiro João Manoel Ramos e Ana Isabel Ramos.

A FESTA DE PENTECOSTES

A FESTA DE PENTECOSTES

A solenidade de Pentecostes celebra os dons do Espírito Santo aos apóstolos, o início da Igreja e de sua missão.s De origem grega, a palavra Pentecostes significa que essa festa acontece cinqüenta dias depois da Páscoa. Nas tradições do Antigo Testamento, celebrava-se neste dia a Festa da Colheita e o aniversário da Aliança de Deus com seu Povo.

Neste dia, ouvindo o ruído que vinha do Cenáculo, na verdade vindo do céu, como se soprasse um vento impetuoso (cf. At 2,2) -, reuniu-se muita gente onde estavam os apóstolos. Todos os ouviam falar em sua própria língua (cf. At 2,6). O apóstolo Pedro proclamou-lhes, então: “A Este Jesus, Deus o ressuscitou: do que todos nós somos testemunhas. Exaltado pela direita de Deus, havendo recebido do Pai o Espírito Santo prometido, derramou-o com vós vedes e ouvis” (At 2,32 – 33).

Os dons do alto são irrevogáveis. O gesto de Jesus é permanente: ele continua derramando o Espírito Santo sobre o mundo e, agora, sobre nós. Por isso, a Igreja está sempre no Cenáculo e continuamente recebe o Espírito Santo. Pentecostes é hoje; Pentecostes é sempre. Vivemos no Tempo do Espírito Santo.

Autor: Dom Murilo Krüger, scj.

A FESTA DO DIVINO

Com uma existência nos Açores de mais de cinco séculos, a Festa do Divino Espírito Santo, levada para aquele arquipélago no século XV pelos primeiros povoadores, o contexto da ação missionária dos franciscanos, continua a imprimir a alma dos açorianos, reunindo-os, como hoje na diáspora, em número tão expressivo.

O profundo sentido de fé e piedade da Festa, remonta às origens e evidencia-se na riqueza da simbologia alusiva ao Espírito Santo, no testemunho público dos que, por tradição, assumem maiores responsabilidades e de todos quantos se incorporam no cortejo, e, também, na caridade para com os mais necessitados, concretização da máxima central da vida cristã: “A fé sem obras é morta”.

O relevo dado a certos aspectos, como as vestes, o ajuntamento das multidões, a alegria do encontro, a convivência e outros sinais externos, sem negar a sua importância, podem conduzir à relativização do objeto fundamental da festa – o culto de louvor à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.

A FESTA DO DIVINO NO BRASIL

A devoção ao Espírito Santo constitui-se num dos mais importantes núcleo de devoções populares no Brasil. Esta herança do colonizador português (açoriano) se exterioriza de diversas formas, resultando sempre em grandes festas, desde os tempos do Brasil Colônia. Da celebração festiva fazem parte os imperadores, mordomos, bandeireiros, império e levantamento do Mastro do Divino.

A FESTA DO DIVINO EM SANTA CATARINA

O Ciclo do Divino Espírito Santo, em especial, acontece de maio a setembro.
É uma das mais significativas manifestações religiosas trazidas pelos colonizadores açorianos, em 1748. Pelo fato destes imigrantes terem se estabelecido próximo ao mar, o litoral é a região do Estado onde mais acontece a comemoração. Na Ilha de Santa Catarina, principais concentrações dos colonizadores, são realizadas mais de uma dezena delas durante o período que segue cinqüenta dias depois da Páscoa, culminando no Domingo de Pentecoste quando se celebra a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos.

A FESTA DO DIVINO NA LAGOA DA CONCEIÇÃO

Seguindo a herança açoriana do Litoral Catarinense, a Comunidade da Lagoa da Conceição cultua a Festa do Divino com devoção e fervor. Conforme a tradição, é escolhido o Casal Imperial de dentro da Comunidade para conduzir a festa. A Coroa, o Cetro, a Bandeira e a Salva fica a cargo durante aquele ano do Casal Imperial, que junto com a Comunidade conduzem a festividade com a Corte Imperial, Missas Solenes, Novenas, Cantoria, Apresentações Culturais, Bailes, Decoração, enfim, inúmeras atividades são planejadas para reverenciar a Santidade.