quinta-feira, 3 de junho de 2010

4ª Festa do Divino na Capela São Pedro na Barra da Lagoa

Nos dias 18, 19, 20 e 21 de agosto de 2005, Eu, Dárcio Gustavo Correia Filho e minha mãe, Darci Adelina da Silveira, realizamos a Festa do Divino na Comunidade da Barra da Lagoa. Esta que é uma das comunidades que fazem parte da Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Lagoa. Foi a minha primeira festa e a segunda da minha mãe. Três anos depois viemos a realizar a Festa do Divino na Paróquia da Lagoa e também na Capela Santa Cruz no Retiro da Lagoa. Uma outra comunidade de Nossa Paróquia que pela primeira vez recebeu o Divino Espírito Santo.





quarta-feira, 2 de junho de 2010

Arquivo Fotográfico das Festas do Divino no Santuário de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Lagoa

Temos nas postagens abaixo arquivos fotográficos que mostram o quanto é linda a devoção ao Divino Espírito Santo na Comunidade da Lagoa. A alegria de festejar e preparar o festejo que já dura mais de um século.
Parabenizo a todos os casais imperadores que sem medir esforços realizaram a Festa do Divino em nossa Paróquia.

Festas do Divino na Lagoa - Arquivo e memorial fotográfico












































































Festas do Divino na Lagoa - Arquivo e memorial fotográfico














































Festas do Divino na Lagoa - Arquivo e memorial fotográfico





































Festa do Divino - Casal Imperador Darcio e Darci

Esta foi a primeira festa do Divino realizada pelos meus Pais, Darcio e Darci no Santuário de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Lagoa nos dias 17 e 18 de julho de 1981. Eu e minha irmã Dineia fomos o casal imperador. Nas bandeiras estavam as minhas irmas mais velhas, Diocélia e Dinete e a menina da almofada, a minha irmã caçula, a Danúzia.
 












 

Festas do Divino na Lagoa - Arquivo e memorial fotográfico



























terça-feira, 1 de junho de 2010

A FESTA DO DIVINO

A Festa do Divino revela uma prática coletiva de forte sibologia, que mescla celebrações religiosas, profanas e folclóricas. Desse expressivo conjunto simbólico, que traduz a devoção ao Espírito Santo, fazem parte a Bandeira, cetro, salva, coroa, corte imperial, coroação do Imperador, folias e cantorias, promessas e pãezinhos, foguetório, bailes, bingos, leilões e folguedos populares, além de novenas, missas solenes, Te-Deum, bênção, peditório e procissão da corte imperial, entre outros elementosAdicionar imagem.

O Ciclo do Divino Espírito Santo inicia quase sempre com a saída da Bandeira do Divino em romaria pelas ruas. Ao som de rebeca, vioça e tambor, os foliões do Divino seguem num périplo de casa em casa, anunciando a festa e pedindo oferendas. Ornada com fitas multicoloridas e com uma pomba branca colocada no alto do mastro, a bandeira tem presença emblemática em todas as cerimônias, sendo considerada um dos principais símbolos do evento, que tem como ponto alto a cerimônia da coroação do Imperador.


Rica em simbolismo, a Festa do Divino Espírito Santo comemora acima de tudo a esperança na chegada de uma nova era - um tempo futuro onde predomine a partilha, a solidariedade, a liberdade, a caridade e a união das pessoas para prevalecer a Império da igualdade.


Alguns historiadores contam que a Festa do Divino Espírito Santo Surgiu na Alemanha, no século XII, de onde se propagou para a Europa. Mas foi no século XIV, em Portugal, que a manifestação popular ganhou maior dimensão e divulgação, chegando ao arquipélago dos Açores.

A origem da festa em terras portuguesas é atribuída à extrema devoção da Rainha Isabel de Aragão, que pela vida voltada à caridade e prática do bem, e pelos milagres que lhe foram atribuídos, ficou conhecida como "Rainha Santa", sendo canonizada em 1625 pela Igreja.

Em 1282, ainda jovem, Dona Isabel foi dada em casamento a Dom Dinis, Rei de Portugal, e dessa união nasceu o príncipe Afonso, herdeiro ligítimo do trono portugues. Anos mais tarde, por ciume do amor e da atenção que Dom Dinis dispensava a um filho concebido fora do casamento, batizado com o nome de Afonso Sanches, iniciou-se um ciclo de desavenças entre o príncipe Afonso e o rei - o que culminou em guerras pela conquista do trono.

Temendo a morte do esposo e do filho nesses conflitos, Dona Isabel, apegada às convicções cristãs, prometeu ao Espírito Santo um dia de culto e a própria coroa para que a paz voltasse à sua família e ao reino - o que ocorreu. Atribuíndo a dádiva ao poder divino, a rainha cumpriu a palavra.

Conta-se que no dia de Pentecostes, em 1296, Dona Isabel de Aragão levou a prometida coroa real à Igreja do Espírito Santo, erguida na Vila de Alenquer. Para a entrega, formou-se uma solene procissão com nobres do reino transportando estandartes com o símbolo do Espírito Santo.
Uma celebração jamais vista no país foi realizada para externar a vontade do Rei e da Rainha em servir o povo no espírito da caridade e humildade, e onde os humildes eram exaltados, recebendo as insígnias do poder real - coroa e cetro - simbolizando a instituição do império do Espírito Santo. Ao fim da solenidade, um banquete (o bodo) era partilhado com os pobres.
Por determinação da casa real, a festa passou a ser realizada todos os anos na mesma data, ultrapassando as fronteiras do tempo e do território português.
Fontes de pesquisa:
Nunes, Lélia Pereira da Silva - Caminhos do Divino - Um OLhar sobre a Festa do Espírito Santo em Santa Catarina. Florianópolis. Editora Insular, 2007.
Site A Diáspora - artigo "Isabel e a Origem das Festas do Espírito Santo entre os Portugueses - http://adiaspora.com/_port/gentes/artigo/adias.htm
Fotos: Correia, Dárcio Gustavo Filho